“E não te importes se o sol se esconde
sob o manto cansado do teu desejo: senti-lo-ás
latejar com o fogo de uma pulsão
de lábios. E as folhas afastar-se-ão
à tua passagem, quando saíres do jardim
e um ruido de fonte te guiar
os passos ainda incertos. «Que importa»,
dir-me-ás? «Vou por este caminho
de olhos fechados, e conheço cada canto
pela respiração do amor.»”
Cântico do Fogo, Nuno Júdice, “Navegação de acaso”
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